Yasmin, nome fictício, queimou-se a si própria para deixar de ser atraente para os militares do autoproclamado Estado Islâmico por quem foi espancada, violada e deixada em cativeiro.
A jovem de 18 anos tinha conseguido fugir do ISIS e estava refugiada num abrigo no Iraque, mas achou que estava a ouvir soldados do Daesh na parte exterior da sua tenda, e tomou a opção de se imolar pelo fogo, encharcando-se com gasolina para o efeito.
Segundo o Independent, a mulher yazidi ficou desfigurada, as chamas atingiram-lhe o cabelo e o rosto e danificaram nariz, lábios e orelhas, mas acabou por sobreviver.
Em 2014, quando tinha apenas 16 anos, Yasmin fugiu para o Monte Sinjar com a sua família, mas a adolescente, na altura, e a sua irmã foram separadas dos pais e capturadas pelo ISIS, altura em que foi violada repetidamente durante sete dias.
Dr. Kizilhan explica que conheceu Yasmin numa visita ao acampamento pouco tempo depois de esta se ter queimado e levou-a para a Alemanha, onde recebeu tratamento para as queimaduras que cobriam 80% do corpo.