"O museu ficou fechado hoje à tarde por razões de segurança, reabrirá amanhã (sábado)", declarou a ministra numa conferência de imprensa no local.
Uma patrulha militar foi atacada junto à galeria Carrousel du Louvre, na entrada do conhecido museu, por um homem que gritou "Allah Akbar" ("Deus é Grande") antes de agredir um soldado, que reagiu e disparou de imediato sobre ele.
No ataque, de "caráter terrorista" segundo as autoridades francesas, o soldado sofreu ferimentos ligeiros no couro cabeludo, enquanto o atacante ficou gravemente ferido na zona do estômago.
Cerca de mil pessoas, na sua maioria turistas que visitavam o museu, foram confinados e a polícia estabeleceu um perímetro de segurança no local, tendo impedido durante duas horas que alguém abandonasse o edifício.
Quando os agentes comprovaram não haver perigo foi efetuada uma retirada dos ocupantes do edifício, operação que decorreu sem incidentes.
Após os atentados de janeiro (contra o jornal satírico Charlie Hebdo) e de novembro de 2015 (em vários locais de Paris), o exército francês mobilizou 7.000 a 10.000 homens em permanência no território nacional, na operação designada 'Sentinela'.
O militar ferido hoje fazia parte do contingente destacado nesta operação de segurança.