Recep Akdag, citado pela agência Anadolu, precisou que análises à urina e sangue de vítimas tratadas na Turquia "confirmam que foi utilizado gás sarin", um poderoso agente neurotóxico.
Segundo Akdag, foi detetada a presença do ácido isopropil metilfosfonil, um dos elementos que "sinalizam" a utilização de sarin.
O mesmo ministro tinha anunciado na quinta-feira que exames preliminares realizados às vítimas "sugeriam que os pacientes foram expostos à substância química sarin".
Mais de 80 pessoas morreram e perto de duas centenas ficaram feridas num ataque, perpetrado na terça-feira na cidade de Khan Sheikhun, Idlib, noroeste da Síria. Cerca de 30 vítimas do ataque foram transportadas para a Turquia e pelo menos três delas acabaram por morrer.
As autoridades de saúde turcas realizaram autópsias aos três mortos, nas quais participaram peritos da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ).
A Turquia, os Estados Unidos e vários países ocidentais responsabilizam o regime sírio pelo ataque.
Médicos que chegaram ao local pouco depois do ataque registaram sintomas concordantes com a utilização de um agente neurotóxico, como falta de ar, dilatação das pupilas, convulsões e espuma na boca.