Desde o passado sábado que as manequins que desfilam nas passerelles em França são obrigadas a apresentar atestados médicos que comprovem o que o seu peso permita que sejam consideradas saudáveis.
Os modelos (homens e mulheres) que apresentem um índice de massa corporal abaixo do considerado normal (inferior a 18,5) não devem ser autorizadas a desfilar sem um atestado que comprove que a sua magreza não as torna doentes.
A medida tomada pelo ministério da saúde francês visa lutar contra a anorexia e pune com coimas até aos 75 mil euros as entidades empregadoras (agências de modelos e revistas de moda) que não cumpram a nova regra, de acordo com o El Mundo.
O certificado emitido pelo médico de cada manequim deve atestar que “o estado de saúde global da pessoa, avaliado mediante o seu índice de massa corporal, lhe permite exercer a sua atividade de modelo”.
Desta forma, pretende-se não só “mudar a imagem do corpo na sociedade para evitar a promoção de ideais de beleza inacessíveis e evitar a anorexia entre jovens” como “proteger a saúde de uma categoria de população especialmente afetada por este risco: as modelos”.