O fogo de enormes dimensões, que deflagrou à 01:15 (mesma hora em Lisboa) na torre Grenfell, numa zona próxima de Notting Hill, e cuja origem ainda é desconhecida, também causou "muitos mortos", segundo o chefe do Serviço de Bombeiros, Dany Cotton, citado pela agência espanhola Efe.
Dany Cotton admitiu que se trata um "incidente sem precedentes" e confessou que, nos seus 29 anos como bombeiro, "nunca tinha visto nada desta magnitude".
Cerca de 200 bombeiros e 45 camiões autotanques estão a combater as chamas no edifício, em que presumivelmente estavam centenas de pessoas no momento em que o fogo deflagrou.
Pelo menos vinte ambulâncias foram enviadas para as imediações do edifício, que foi isolado por agentes com receio que possa colapsar.
O edifício tem 120 habitações onde se estima que morem cerca de 500 pessoas, muitas delas jovens famílias.
Na sua conta no Twitter, a Polícia Metropolitana de Londres confirmou que os serviços de emergência têm atendido "muitas pessoas" feridas e por inalação de fumo, durante a tentativa de resgatar aqueles que ainda se encontram no interior da torre.
Duas crianças portuguesas estão internadas com prognóstico reservado na sequência do incêndio, enquanto os pais foram assistidos, mas estão bem, segundo disse à Lusa fonte da Secretaria de Estado das Comunidades.
Três famílias de portugueses e mais dois portugueses residiam no prédio em Londres que hoje ficou destruído por um incêndio, informou a cônsul-geral de Portugal na capital britânica.
Joana Gaspar adiantou à agência Lusa que os restantes portugueses já foram contactados pelo consulado e estão bem, embora tenham perdido as suas casas.