A prótese, examinada com técnicas de microscopia moderna e tecnologia de raios-X e tomografia computorizada, pertencia a uma mulher e foi descoberta no antigo cemitério egípcio da elite social de Sheikh 'Abid el-Qurna, perto da cidade de Luxor.
Especialistas das universidades de Basileia e de Zurique, ambas na Suíça, e do Museu Egípcio, no Cairo, onde se encontra guardado o achado arqueológico, sugerem que o dedo de madeira foi adaptado várias vezes ao pé da sua portadora, a filha de um sacerdote.
Os investigadores conseguiram identificar os materiais usados na prótese ortopédica e o método a partir do qual foi produzida.
Segundo o estudo, o dedo artificial indica que o artesão que a fabricou estava familiarizado com a anatomia humana.
Por outro lado, o facto de a prótese ter sido feita de forma meticulosa indicia que a mulher que a usava valoriza a estética e o conforto.