O chefe de Estado, que se deslocou, na sexta-feira, ao estado de Chiapas para acompanhar as operações de recuperação, acrescentou que 120 empresas de construção civil manifestaram já a intenção de ajudar na reconstrução das casas afetadas, na sequência do sismo de magnitude 8,2, que causou pelo menos 98 mortos.
Peña Nieto disse que, durante a semana passada, a prioridade do governo foi garantir os serviços básicos para a população afetada.
Este fim de semana, as autoridades deverão terminar um inquérito para saber o número exato de casas afetadas, total ou parcialmente.
"Estimamos que cerca de 200 mil pessoas sofreram prejuízos em Chiapas e 100 mil em Oaxaca", afirmou o chefe de Estado, referindo-se aos dados recolhidos até agora.
Depois do sismo, o número inicial de afetados era de 200 mil em Chiapas e 800 mil em Oaxaca, mas parte dos problemas registados estava relacionada com "fornecimento de energia e água potável", que foram sendo resolvidos, acrescentou.
A partir da próxima semana, vão começar as operações de reconstrução, que se podem prolongar por "várias semanas", disse o Presidente.
"A força destrutiva do sismo é inferior à força construtiva da unidade dos mexicanos", sublinhou o Presidente mexicano.