O reforço da presença policial nestes pontos considerados sensíveis coincide com o dia em que o presidente da Generalitat (governo regional da Catalunha), Carles Puigdemont, irá comparecer no parlamento regional numa sessão plenária que tem como ponto único na ordem de trabalhos a análise da situação política na região, na sequência do referendo pela independência realizado no passado dia 01 de outubro, consulta popular que o Tribunal Constitucional considerou ilegal.
A Guardia Civil e a Polícia Nacional mantêm há vários dias um amplo dispositivo destacado em diversos pontos estratégicos daquela região autónoma, nomeadamente nas fronteiras marítima (porto de Barcelona), aérea (aeroporto de Barcelona) e terrestre (La Jonquera).
Este destacamento coincidiu com a realização do referendo de 01 de outubro, mas também está relacionado com o nível de ameaça terrorista.
Perante aquilo que foi qualificado como inação da polícia regional catalã (designada como Mossos d'Esquadra), que tinha ordem judicial para encerrar os locais que estavam destinados à votação no referendo sobre a independência, foram chamadas a Guardia Civil e a Polícia Nacional espanhola.
Foram estes corpos de polícia de âmbito nacional que protagonizaram os maiores momentos de tensão para tentar impedir a consulta popular.