O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, "deu instruções ao ministro dos Negócios Estrangeiros para preparar a saída de Israel da organização, paralelamente aos Estados Unidos", informou, em comunicado, o gabinete do chefe do Governo de Israel.
"A UNESCO tornou-se um teatro do absurdo, onde se deforma a história em vez de a preservar", refere a mesma nota.
Os EUA anunciaram hoje que se retiram deste organismo da ONU, invocando "preocupações com os atrasos crescentes na UNESCO, a necessidade de uma reforma fundamental da organização e o permanente preconceito anti-Israel".
Nos últimos anos, a organização aprovou várias resoluções muito criticadas por Israel, nomeadamente textos que omitem a vinculação judaica à denominada Esplanada das Mesquitas de Jerusalém.
Além disso, em julho passado, a Cidade Velha de Hebrón (Palestina) foi incluída entre os 21 novos sítios da Lista de Património Mundial, decisão que levou Israel a anunciar que iria retirar um milhão de dólares na sua contribuição às Nações Unidas, e que os Estados Unidos consideraram "trágica".
Desde a chegada de Donald Trump à Casa Branca, os EUA alinharam-se muito claramente com Israel nas Nações Unidas,