O tribunal, situado junto à prisão de alta segurança de Silivri, na zona oeste da cidade, considerou provado que os acusados tentaram "erradicar pela força e violência a ordem constitucional da República turca e substituí-la por outra ordem, assim como de conspirar para aplicar essa ordem".
Após o fracassado golpe militar de 15 de julho de 2016, o Governo turco expulsou das Forças Armadas 8.750 efetivos, incluindo 150 generais, pela sua suposta ligação à confraria do predicador islamita Fethuttah Gülen, que Ancara acusa de ter organizado a intentona.
Os abrangidos por estes afastamentos representam cerca de 3,5% do pessoal militar da Turquia, e na sua maioria foram ou estão a ser julgados por golpismo.