Dircia Sá e Artemisa Cabral, ambas jornalistas da televisão da Guiné-Bissau, criticaram o facto de nenhuma mulher ter sido escolhida como delegada ao congresso nos quatro órgãos de comunicação social públicos (radio, televisão, jornal estatal e agencia noticiosa da Guiné).
"Até parece que não há mulheres com competência nesses órgãos", afirmou Bucansil Cabral.
As mulheres jornalistas fizeram ver o seu desagrado com a sua exclusão no congresso que hoje teve início em Bissau sob o lema por um sindicalismo mais forte e um jornalismo mais credível e independente.
Disputam a liderança do sindicato de jornalistas e técnicos de comunicação social (Sinjotecs) da Guiné-Bissau, Indira Baldé e Assimo Baldé, ambos jornalistas da delegação da RTP-Africa na Guiné-Bissau.
A eleição de uma nova direção deve acontecer na terça-feira.
Hoje a direção cessante, liderada pelo jornalista Mamadu Candé, viu o seu relatório de atividades de quatro anos aprovado com emendas e com muitas críticas.
O congresso conta com o apoio financeiro e logístico do Gabinete Integrado das Nações Unidas para Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (Uniogbis).