Pelo menos 14 pessoas morreram num ataque com mísseis contra o aeroporto de Taifur, na Síria, afirma o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, citado pela Associated Press.
O aeroporto militar sírio, na província de Homs, foi atacado esta segunda-feira por vários mísseis.
O responsável pelo Observatório Sírio para os Direitos Humanos, Rami Abdurrahman, afirmou que entre as vítimas mortais estão vários iranianos ou membros de grupos apoiados pelo Irão. No entanto, o Observatório não conseguiu ainda apurar, oficialmente, a responsabilidade do ataque.
A Al-Manar TV, estação libanesa associado ao Hezbollah, acusa Israel de estar por trás do ataque, à semelhança do que aconteceu no passado dia 18 de fevereiro, quando o mesmo aeroporto foi atacado pela aviação israelita.
Momentos após o ataque ao aeroporto militar, as autoridades sírias afirmaram que tudo apontava para uma “agressão americana”, mas Washington negou de imediato a responsabilidade.
No domingo, Donald Trump prometeu retaliar contra o alegado ataque com armas químicas atribuído a Bashar al-Assad. “O Presidente Putin, a Rússia e o Irão são responsáveis pelo seu apoio ao animal Assad. É preciso pagar um preço alto", afirmou o presidente norte-americano.
De acordo com os Capacetes Brancos, grupo de socorristas que atua em zonas controladas pelos rebeldes sírios, morreram pelo menos 85 pessoas no passado sábado, em Douma, num ataque em que terão sido utilizadas, novamente, armas químicas. O regime de Assad e os aliados, nomeadamente a Rússia e o Irão, negam as acusações.