A feira, no Largo da Luz, tem mais de 550 anos e é organizada desde 2014 pela Junta de Freguesia de Carnide.
Foi precisamente o facto de Carnide ter sido considerada no ano passado uma "Eco-freguesia" que levou a que a ecologia fosse o tema do certame para 2018, "com tertúlias às quintas-feiras sobre o caminho a seguir" e lançamento de livros, disse à Lusa o presidente da Junta de Freguesia, Fábio Sousa.
Pretende-se "também casar o comércio local com outros comerciantes e feirantes que vêm de outros locais do país. São mais de 100 feirantes em 25 mil metros quadrados, numa feira que dura um mês, como já há poucas no país. Então em Lisboa não há outra", acrescentou.
O certame terá entradas livres para concertos, entre outros, de Radiofive, Cantigas do Festival, Lena d'Água, Fado Lelé, Carapaus, Azeite & Alho, Toy, Carolina Deslandes, Luiz Caracol e Aurea.
Contará ainda com grupos locais, danças tradicionais, ranchos folclóricos e, pela primeira vez, um encontro de cante alentejano.
"Há um conjunto de pessoas que já nos dizem que aguardam todos os anos pelo mês de setembro para comprar algumas coisas mais tradicionais, como loiças, cutelarias e outras coisas, como o artesanato, que só encontram na Feira da Luz", acrescentou.
A feira tem restaurantes que servem petiscos e uma grande dinamização cultural, com centenas de atividades.
Este ano será possível, por exemplo, interagir com cavalos da GNR, ver uma exposição de fotografia de André Ferro e participar em visitas guiadas ao centro histórico de Carnide.
O certame termina com a centenária procissão de Nossa Senhora da Luz, a partir da igreja com o mesmo nome.
Foi precisamente a partir da "tradicional romaria" de Nossa Senhora da Luz que se desenvolveu esta feira, que surgiu integrada em festividades religiosas e "ainda hoje mantém uma grande importância do ponto de vista religioso".