Segundo constatou a agência Lusa no local, mais de meia centena de coletes amarelos deram pontapés e atiraram garrafas a viaturas que tentaram furar o bloqueio.
Apesar do bloqueio com pesados e ligeiros, existe no local uma "faixa de segurança na via" para a passagem de viaturas de emergência.
Em Lisboa, o porta-voz da direção nacional da PSP, Alexandre Coimbra, disse à Lusa cerca das 06:30 que "ainda estava tudo calmo".
Também o Comando Nacional da GNR não tinha pelas 06:30 indicação de qualquer protesto.
Os protestos dos "coletes amarelos" em Portugal foram convocados por vários grupos através das redes sociais, com inspiração nos movimentos contestatários das últimas semanas em França.
Um dos grupos, Movimento Coletes Amarelos Portugal, num manifesto divulgado na quarta-feira, propõe uma redução de impostos na eletricidade, com incidência nas taxas de audiovisual e emissão de dióxido de carbono, uma diminuição do IVA e do IRC para as micro e pequenas empresas, bem como o fim do imposto sobre produtos petrolíferos e redução para metade do IVA sobre combustíveis.
Não tolerando qualquer ato de violência ou vandalismo, este movimento, que se intitula como "pacífico e apartidário", defende também o combate contra a corrupção.
A lista das manifestações dos "coletes amarelos" na área de atuação da PSP somava 25 protestos em 17 locais das principais cidades do país.