Combustíveis? É preciso "normalizar" o caos. O resto é "entre privados"
O Presidente Marcelo refere-se, em concreto, à greve dos motoristas de matérias perigosas que está a gerar complicações nos postos de combustível e aeroportos.
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Política Presidente Marcelo
Em declarações aos jornalistas, Marcelo Rebelo de Sousa assegurou que está a acompanhar a greve dos motoristas de matérias perigosas, que teve início esta segunda-feira e que se prolongará por tempo indeterminado.
Referiu o Presidente da República, que tem estado em contacto com o Governo, que está "preocupado em tentar normalizar a situação". O chefe de Estado recordou ainda que este é um momento particularmente sensível, já que "há muitas famílias que têm tradição de ir à terra na Páscoa e que programaram a sua vida nesse sentido". Viagens que, face à escassez de combustível nos postos de abastecimento, podem vir a ser condicionadas.
Torna-se, por isso, imperioso "normalizar a situação, independentemente do problema laboral, que é entre privados, e de exercício do direito constitucional à greve".
Os motoristas reivindicam o reconhecimento da categoria profissional específica. Face à situação, recorde-se, o Governo decidiu, esta terça-feira, publicar em Diário da República "a requisição civil dos motoristas aderentes à greve nas empresas em que se encontra comprovado o incumprimento dos serviços mínimos".
A portaria refere que, nos dias 16, 17 e 18 (entre hoje e quinta-feira), "os trabalhadores motoristas a requisitar devem corresponder aos que se disponibilizem para assegurar funções em serviços mínimos e, na sua ausência ou insuficiência, os que constem da escala de serviço".
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