Ana Sofia Antunes esteve hoje na Póvoa de Varzim a assinar o protocolo para a abertura da 51.ª valência municipal deste projeto, vocacionado para o atendimento a cidadãos com deficiência ou incapacidade e respetivas famílias, prestando informações sobre os seus direitos.
"Não definimos uma meta de quantos balcões da inclusão queremos protocolar até ao final do ano. Sabemos que não será possível chegar aos 308 municípios, mas gostava muito de, em 2019, assinar mais algumas dezenas de protocolos. Para já, temos mais cinco na calha", disse à agência Lusa a secretária de Estado.
Com mais de 30 mil pessoas atendidas nos vários balcões da inclusão do país, a governante mostrou-se satisfeita com os números atingidos desde o arranque do projeto, em 2017, que começou com um balcão no Instituto Nacional de Inclusão, passando, depois, para os 18 Centros Distritais da Segurança Social, e, agora, abrangendo o restante território nacional com as parcerias feitas com as Câmara Municipais.
"São números que nos orgulham, mas que funcionam como um incentivo para querermos mais. As pessoas [com deficiência] precisam de ir a um sítio e encontrar respostas para os seus diferentes problemas, e não serem atiradas de serviço em serviço até que seja encontrado o seu enquadramento", vincou Ana Sofia Antunes.
A secretária de Estado considerou de grande relevância a aproximação dos serviços do Estado ao poder local, ressaltando a capacidade das autarquias em conhecerem melhor as realidades e até a necessidade locais das pessoas.
Isso mesmo foi destacado por Luís Diamantino, vice-presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, que depois de assinar hoje este protocolo espera ter o balcão da inclusão a funcionar no concelho, já na próxima semana.
"É um mais um passo que damos para ter um município cada vez mais inclusivo, uma vez que temos feito um percurso muito interessante em ter uma cidade que todos possam usufruir", disse o autarca poveiro.
Luís Diamantino espera que com este balcão na Povoa de Varzim "haja uma via verde para contactar os vários setores do estado nesta questão da inclusão", e confessou que o investimento não foi significativo.
"Vamos precisar de algum material informático e de comunicação, e de um técnico para estar disponível para o atendimento no balcão. É um investimento pequeno comparado com a diferença que podemos fazer", conclui o vice-presidente da Câmara da Póvoa de Varzim.