Governo não garante "nem ouro, nem incenso, nem mirra, nem médicos"
Sindicato Independente dos Médicos pede ao Governo "menos propaganda" e "mais ação".
© Getty Images
País Garcia de Orta
O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) pediu, esta sexta-feira, à Câmara Municipal de Almada mais investimento "em instalações de Centros de Saúde" no município "de forma a melhorar as lamentáveis condições de trabalho no Agrupamento de Centros de Saúde Almada-Seixal (ACES Almada-Seixal)".
"Entretanto, e talvez numa atitude discriminatória em reunião com a Câmara Municipal do Seixal, o Governo deu o dito por não dito e parece não garantir nem ouro, nem incenso, nem mirra, nem médicos pediatras...", refere a estrutura sindical numa nota publicada no site oficial da mesma.
O SIM apelou à urgência de se encontrar "uma solução" para a zona em nome dos "cidadãos da margem sul do Tejo, especialmente os mais debilitados". "Menos propaganda, mais ação!", acrescentam.
Sobre o anúncio de que "a situação da Urgência de Pediatria do Hospital Garcia de Orta será normalizada em janeiro", o SIM não escondeu que "estranha" que a informação tenha sido divulgada pela presidente da Câmara de Almada, Inês de Medeiros, e não por um responsável do "Ministério da Saúde, da ARS Lisboa e Vale do Tejo, do Conselho de Administração do Hospital Garcia de Orta" ou até mesmo pelo primeiro-ministro na mensagem de Natal".
Ainda assim, o sindicato felicitou o "anúncio da reposição da escala de urgência com três médicos pediatras", esperando que, assim, "cesse já em janeiro a exigência de centenas de horas extraordinárias aos médicos de família agravadas pelo plano de contingência da gripe".
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