Começou à hora marcada, 15h00, e terminou cerca de uma hora e meia depois, avança a SIC Notícias. O encontro entre Hélder Pitta Grós e Lucília Gago visou o escândalo dos Luanda Leaks.
À saída da Procuradoria-Geral da República, edifício situado na Rua da Escola Politécnica, em Lisboa, o procurador angolano, e ao contrário do que estava previsto, não prestou quaisquer declarações aos jornalistas.
Saliente-se que, o encontro desta tarde aconteceu, precisamente, um dia depois de a PGR de Angola ter constituído arguida a empresária Isabel dos Santos por alegada má gestão e desvio de fundos durante a passagem pela petrolífera estatal Sonangol.
"Vim pedir ajuda de muita coisa", disse o procurador-geral Hélder Pitta Grós, em declarações esta manhã à RTP à chegada ao Aeroporto de Lisboa. "No âmbito das nossas relações com a Procuradoria Geral [da Républica portuguesa] viemos aqui para vermos o que faremos", acrescentou.
Juntamente com Isabel dos Santos são também arguidos Sarju Raikundalia, ex-administrador financeiro da Sonangol, Mário Leite da Silva, gestor da empresária e presidente do conselho de administração do Banco de Fomento Angola (BFA), Paula Oliveira, amiga de Isabel dos Santos e administradora da NOS, e Nuno Ribeiro da Cunha, diretor do Eurobic - encontrado morto na sua casa na noite de ontem.
Além disso, a filha do antigo presidente da República de Angola, José Eduardo dos Santos, é também alvo de um processo-crime, que surgiu na sequência de uma denúncia do presidente do conselho de administração da petrolífera, Carlos Saturnino.
[Notícia atualizada às 16h40]