Câmara de Mafra fecha instalações e suspende atividades até abril

A Câmara de Mafra, no distrito de Lisboa, encerra de hoje a 30 de abril diversas instalações municipais e suspende atividades como medida cautelar para minimizar o risco de contágio do novo coronavírus, foi anunciado em comunicado.

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© Tapada Nacional de Mafra

Lusa
12/03/2020 10:38 ‧ 12/03/2020 por Lusa

País

Coronavírus

A autarquia decidiu encerrar piscinas, pavilhões e ginásios, na área do desporto; bibliotecas, auditórios, galerias e o museu, no setor cultural; e os postos de turismo de Mafra e Ericeira.

Continuam abertos os serviços de atendimento ao público, os serviços de apoio à família enquanto as escolas permanecerem abertas (refeições, prolongamento de horários e atividades para crianças durante as pausas letivas), os mercados municipais de Mafra e da Ericeira, os parques e jardins municipais e as incubadoras de empresas da Ericeira e Mafra.

Até 30 de abril, estão também suspensas as atividades desportivas, culturais, sociais, de turismo e lazer promovidas pelo município ou por outras entidades que utilizem as instalações municipais, apoios logísticos do município a atividades promovidas por associações ou outras entidades e feiras.

A autarquia referiu que são "medidas temporárias para minimizar riscos de exposição e contágio" do novo coronavírus e que estão em "avaliação permanente".

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou a doença Covid-19 como pandemia, face aos "níveis alarmantes de propagação e de inação".

A pandemia de Covid-19 foi detetada em dezembro, na China, e já provocou mais de 4.500 mortos em todo o mundo.

O número de infetados ultrapassou as 124 mil pessoas, com casos registados em 120 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 59 casos confirmados.

A China registou 3.169 mortos e 80.793 infetados, excluindo Macau e Hong Kong.

Face ao avanço da pandemia, vários países têm adotado medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena inicialmente decretado pela China na zona do surto.

A Itália é o caso mais grave depois da China, com mais de 12.000 infetados e pelo menos 827 mortos, o que levou o Governo a decretar a quarentena em todo o país.

Em Portugal, o último balanço da Direção Geral da Saúde (DGS) aponta para 59 casos confirmados, a maior parte dos quais na região Norte (36), seguida da Grande Lisboa (17) e das regiões Centro e do Algarve (três cada).

Há 83 casos a aguardar resultado laboratorial e 3.066 contactos em vigilância.

O Conselho Nacional de Saúde Pública recomendou quarta-feira que só devem ser encerradas escolas públicas ou privadas por determinação das autoridades de saúde.

As medidas já adotadas em Portugal para conter a pandemia incluem, entre outras, a suspensão das ligações aéreas com a Itália, a suspensão ou condicionamento de visitas a hospitais, lares e prisões, a suspensão de atividades letivas em escolas e universidades e a realização de jogos de futebol sem público.

 

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