Associação da GNR queixa-se de falta de equipamento de proteção

A Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) manifestou-se hoje preocupada com a falta de material de proteção para os militares da GNR, criticando que os elementos colocados nas fronteiras estejam sem qualquer equipamento.

Notícia

©

Lusa
17/03/2020 17:30 ‧ 17/03/2020 por Lusa

País

Covid-19

 

O presidente da APG, César Nogueira, disse à agência Lusa que o "principal problema" passa pela desproteção com que os militares da Guarda Nacional Republicana estão a trabalhar, existindo em vários comandos do país falta de material de proteção, nomeadamente, máscaras, luvas e gel antissético.

Segundo esta associação socioprofissional, os militares da GNR estão a fazer o controlo nas fronteiras sem estarem devidamente protegidos por material adequado de proteção.

César Nogueira avançou que existe uma grande diferente entre os militares da GNR e os seus homólogos espanhóis, que também estão a fazer o controlo das fronteiras, uma vez que estão a fazer o seu trabalho devidamente protegidos.

O mesmo dirigente contestou também as indicações que os elementos da corporação receberam do Comando-Geral da GNR, que passam por não usarem máscaras na abordagem das pessoas, sendo apenas para utilizar quando exista algum caso suspeito.

César Nogueira disse ainda que os turnos dos militares foram alargados para 12 horas, sendo uma forma de resguardar o efetivo.

O Governo declarou na sexta-feira o estado de alerta no país, colocando os meios de proteção civil e as forças e serviços de segurança em prontidão, e suspendeu as atividades letivas presenciais em todas as escolas a partir de hoje, impondo restrições em estabelecimentos comerciais e transportes, entre outras.

O controlo das fronteiras terrestres entre Portugal e Espanha começou a ser feito desde as 23:00 de segunda-feira, sendo apenas autorizada a circulação a veículos de mercadorias e a trabalhadores.

Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou hoje número de casos confirmados de infeção para 448, mais 117 do que na segunda-feira, dia em que se registou a primeira morte no país.

O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19, que começou na China, em dezembro, e espalhou-se por mais de 145 países, infetou mais de 180 mil pessoas, das quais mais de 7.000 morreram.

Das pessoas infetadas em todo o mundo, mais de 75 mil recuperaram da doença.

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas