"Todos os colaboradores que permaneçam nas suas residências devem, na medida do possível, continuar a desenvolver as suas tarefas diárias, utilizando, para o efeito, as ferramentas existentes para trabalho à distância", refere em comunicado.
A Câmara Municipal do Funchal, liderada pela coligação Confiança (PS/BE/PDR/Nós, Cidadãos!), indica, no entanto, que os funcionários devem "manter-se em regime de disponibilidade e contactáveis durante o horário de serviço".
"Estão, igualmente, abrangidos por estas determinações todos os colaboradores que desempenhem funções através dos programas municipais e do Instituto de Emprego da Madeira", lê-se no comunicado.
A autarquia sublinha que a medida é de "caráter excecional", com o objetivo de conter a pandemia de Covid-19, e que irá vigorar até ao próximo dia 31 de março, no sentido de "salvaguardar a saúde pública e a segurança dos funcionários camarários", garantindo simultaneamente o funcionamento da cidade nas atividades essenciais.
O Governo Regional da Madeira anunciou hoje o primeiro caso positivo de Covid-19 no arquipélago, indicando que foi detetado na noite de segunda-feira (16 de março) numa cidadã holandesa que entrou no território no dia 12 de março e se encontrava hospedada num hotel no Funchal.
O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infetou cerca de 170 mil pessoas, das quais 6.850 morreram. Das pessoas infetadas em todo o mundo, mais de 75 mil recuperaram da doença.
O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se por mais de 140 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia.
Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde elevou hoje número de casos confirmados de infeção para 448, mais 117 do que na segunda-feira, dia em que se registou a primeira morte no país.