Forças Armadas aceitam voluntários para ajudar a reforçar o SNS

O Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA) de Portugal informou esta quinta-feira que está a aceitar inscrições de voluntários para apoiar o Serviço Nacional de Saúde (SNS) no combate à propagação da pandemia da doença Covid-19.

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Lusa
19/03/2020 23:53 ‧ 19/03/2020 por Lusa

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Covid-19

Em comunicado, o EMGFA declarou estar a aceitar inscrições de voluntários "da família militar (militares na reserva e na reforma e respetivos familiares, bem como civis e ex-militares que se identifiquem com a instituição e/ou respetivos familiares), que pretendam auxiliar as Forças Armadas, nas ações que estas vão desenvolver [...] em reforço do SNS".

"Assim, os médicos, farmacêuticos, enfermeiros, psicólogos, técnicos auxiliares de ação médica, entre outros profissionais de saúde, que estejam disponíveis para participar nesta iniciativa, poderão manifestar essa intenção junto do EMGFA", prossegue a nota.

O Estado-Maior-General das Forças Armadas portuguesas acrescenta que também serão considerados voluntários com outro tipo de formação ou experiência, para "diferentes funções de apoio".

O voluntariado será feito na base naval de Lisboa, nas bases aéreas de Monte Real, Montijo e Sintra, na Academia da Força Aérea (Sintra), no campo de tiro de Alcochete e no Centro de Formação Militar e Técnica da Força Aérea, na Ota (Alenquer).

Estas ações de voluntariado para reforçar o SNS no combate à propagação da doença causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) também poderão ser feitas em 11 unidades militares em Lisboa, Beja, Porto, Braga, Caldas da Rainha, Leiria, Vendas Novas, e nas regiões autónomas da Madeira e dos Açores.

Os interessados deverão enviar para o endereço de correio eletrónico emgfa_rp@emgfa.pt os seguintes dados: nome, data de nascimento, morada, contacto telefónico, formação, experiência profissional e ligação às Forças Armadas.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, infetou mais de 235 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 9.800 morreram.

Das pessoas infetadas, mais de 86.600 recuperaram da doença.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se já por 177 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde elevou esta quinta-feira o número de casos confirmados de infeção para 785, mais 143 do que na quarta-feira.

O número de mortos no país subiu para quatro, com anúncio da morte de uma octogenária em Ovar, feito pelo presidente da Câmara local, horas depois de a DGS ter confirmado a existência de três vítimas mortais até às 24:00 de quarta-feira em Portugal.

Portugal encontra-se em estado de emergência desde as 00h00 de quinta-feira, depois de a Assembleia da República ter aprovado na quarta-feira o decreto que lhe foi submetido pelo Presidente da República, com o objetivo de combater a pandemia de Covid-19, após a proposta ter recebido pareceres favoráveis do Conselho de Estado e do Governo.

O estado de emergência proposto pelo Presidente prolonga-se até às 23h59 de 02 de abril, segundo o decreto publicado quarta-feira em Diário da República, que prevê a possibilidade de confinamento obrigatório compulsivo dos cidadãos em casa e restrições à circulação na via pública, a não ser que tenham justificação.

Esta quinta-feira, o Conselho de Ministros aprovou as medidas que concretizam o estado de emergência.

 

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