Marcelo Rebelo de Sousa dirigiu-se aos profissionais deste setor numa nota publicada no portal da Presidência da República na Internet em que assinala o Dia Mundial do Teatro, na qual lhes deixa "uma palavra atuante de empatia e confiança".
"Quero dizer-vos que, direta e indiretamente, acompanho a vossa situação, as suas especificidades e urgências", afirma.
O chefe de Estado refere que "o teatro e todas as artes que exigem uma presença física de espetadores sofrem ainda mais do que outros setores" com as consequências da pandemia da covid-19, pelas quais foram "severamente atingidos".
O Presidente da República salienta que "muitos projetos foram suspensos ou cancelados, e muitos artistas e técnicos vivem habitualmente em situação precária, ficando por isso mais expostos a uma emergência tão drástica como esta".
"Como sabem, têm sido anunciadas diversas medidas que procuram minorar esses danos, nomeadamente quanto à manutenção de compromissos assumidos. E haverá certamente uma evolução na adequação e abrangência dessas medidas, também de acordo com o âmbito temporal do encerramento das salas de espetáculos", considera.
Marcelo Rebelo de Sousa elogia o "ânimo na adversidade que têm mantido" e a "ligação que, através das mais variadas plataformas 'online', têm mantido com o vosso público, tornando domiciliário o que é por natureza presencial".
"Acredito que a vossa determinação será igualada pela fidelidade do vosso púbico, até ao regresso a tempos normais, e pela atenção que vos deve ser dada, de acordo com as competências de cada qual, pelos responsáveis políticos. O Presidente da República deixa-vos uma palavra atuante de empatia e confiança, até ao nosso reencontro", acrescenta.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou cerca de 540 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram perto de 25 mil.
Em Portugal, registaram-se 76 mortes e 4.268 infeções confirmadas, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde.