"O objetivo é que a Linha de Apoio Psicológico responda às necessidade imediatas e que a plataforma Psic.ON seja um recurso diferenciado no atendimento psicológico", afirmou a responsável pelo projeto, Margarida Henriques, docente da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto (FPCEUP).
Nesse sentido, a plataforma, que é gratuita, presta apoio à comunidade académica, assim como à restante população, através de videochamadas, 'live-chat' ou 'email'.
Orientada por 19 profissionais, a plataforma está integrada num serviço de acompanhamento psicológico individual e de acompanhamento em grupo, um serviço dedicado aos pais e ao teletrabalho e recursos de autoajuda direcionados para a gestão emocional e a gestão das rotinas.
Além destes serviços, que dependem de "marcação", a plataforma, lançada na segunda-feira, disponibiliza também uma "valência de materiais de autoajuda", que podem ser consultados gratuitamente e que, segundo Margarida Henriques, vão "variando semanalmente".
A questão do teletrabalho, da ansiedade, de manter um ritmo de vida saudável e produtivo e a gestão das relações sociais têm sido algumas das principais preocupações a que a plataforma tem dado resposta.
À semelhança da Psic.ON, a Universidade do Porto lançou também, no final do mês de março, a Linha de Apoio Psicológico, que, até ao momento, já apoiou, via telefone, mais de 60 casos relacionados com a ansiedade, angústia e solidão.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 233 mil mortos e infetou mais de 3,2 milhões de pessoas em 195 países e territórios.
Portugal contabiliza 1.007 mortos associados à covid-19 em 25.351 casos confirmados de infeção, segundo o boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia, divulgado hoje.