Todos os 76 infetados do lar de Foz Côa estão recuperados

A Unidade de Saúde Publica (USP) da Guarda indicou hoje que os 76 infetados por covid-19 do Lar Nossa Senhora da Veiga, em Foz Côa, entre utentes e funcionários, estão recuperados.

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© Reuters

Lusa
20/05/2020 19:42 ‧ 20/05/2020 por Lusa

País

Coronavírus

"Todos os utentes estão recuperados. Apenas um ainda se encontra internado numa unidade hospitalar", disse à Lusa Ana Viseu.

Segundo a USP da Guarda, morreram seis utentes do lar gerido pela Misericórdia de Vila Nova de Foz Côa, que estavam infetados pelo novo coronavírus - dois homens e quatro mulheres, com idades situadas entre os 82 e os 100 anos.

Os 44 voluntários que prestaram apoio no Lar de Nossa Senhora da Veiga, em Vila Nova de Foz Côa, no distrito da Guarda "todos eles testaram negativo para a covid-19.

Para o provedor da Misericórdia de Foz Côa, António Morgado, se não fossem estes voluntários, a instituição teria de recorrer à proteção civil distrital ou local, já que não havia capacidade para cuidar dos idosos.

"Todos os voluntários demonstraram uma dedicação extrema e solidária no tratamento dos idosos. Só temos de elogiar todo o comportamento e o espírito de entrega destes jovens voluntários", concretizou o responsável.

O primeiro foco de infeção neste lar foi registado no dia 25 de março. Naquele lar do Douro Superior havia 69 utentes, dos quais 52 deram positivo para o novo coronavírus. Num total de 47 funcionários, entre os quais um profissional de saúde, 24 estavam infetados.

Este lar encontra-se em regime de isolamento, tendo já sido alvo de um processo de desinfeção levado a cabo por uma empresa especializada, medida que foi estendida a outros locais daquele concelho do Douro Superior.

Em Portugal, morreram 1.263 pessoas das 29.660 confirmadas como infetadas, e há 6.452 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

O Governo aprovou novas medidas que entraram em vigor na segunda-feira, entre as quais a retoma das visitas aos utentes dos lares de idosos, a reabertura das creches, aulas presenciais para os 11.º e 12.º anos e a reabertura de algumas lojas de rua, cafés, restaurantes, museus, monumentos e palácios.

 

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