Ministério da Saúde admite atrasos no pagamento às instituições sociais

O secretário de Estado da Saúde admitiu hoje atrasos no pagamento às Instituições Particulares de Solidariedade Social que integram a Rede de Cuidados Continuados e disse que as dívidas vão ser regularizadas "dentro do possível".

Notícia

© DGS

Lusa
21/05/2020 15:20 ‧ 21/05/2020 por Lusa

País

Covid-19

 

"Temos feito um esforço no sentido de efetuar os pagamentos em atraso, mas reconheço que, nesta fase difícil, tivemos de alocar recursos para outras atividades, o que fez com pudessem ter atrasado", disse António Lacerda Sales, na conferência de imprensa sobre o ponto de situação diário da pandemia no país

O governante adiantou que já foram pagos "mais de 56 milhões de pagamentos à Rede Nacional de Cuidados Continuados", desde o início do ano.

Questionado sobre as dívidas por pagar, que estão a dificultar o trabalho das instituições sociais no combate à pandemia de covid-19, respondeu que "dentro do possível [a tutela vai] normalizar os pagamentos".

Portugal contabiliza 1.277 mortos associados à covid-19 em 29.912 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia.

Relativamente ao dia anterior, há mais 14 mortos (+1,1%) e mais 252 casos de infeção (+0,8%).

Das pessoas infetadas, 608 estão hospitalizadas, das quais 92 em unidades de cuidados intensivos, e o número de casos recuperados mantém-se nos 6.452.

Portugal entrou no dia 03 de maio em situação de calamidade devido à pandemia, depois de três períodos consecutivos em estado de emergência desde 19 de março.

Esta nova fase de combate à covid-19 prevê o confinamento obrigatório para pessoas doentes e em vigilância ativa, o dever geral de recolhimento domiciliário e o uso obrigatório de máscaras ou viseiras em transportes públicos, serviços de atendimento ao público, escolas e estabelecimentos comerciais.

O Governo aprovou novas medidas que entraram em vigor na segunda-feira, entre as quais a retoma das visitas aos utentes dos lares de idosos, a reabertura das creches, aulas presenciais para os 11.º e 12.º anos e a reabertura de algumas lojas de rua, cafés, restaurantes, museus, monumentos e palácios.

O regresso das cerimónias religiosas comunitárias está previsto para 30 de maio e a abertura da época balnear para 06 de junho.

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas