Na região de Lisboa e Vale do Tejo "subiu o número de infetados entre entre os 20 e os 29 anos porque a juventude é mais convivialista e também houve mais testes [à Covid-19]". Mas "a juventude tem de pensar que tem pais, tios e avós", indicou Marcelo Rebelo de Sousa, em declarações aos jornalistas, à margem da visita à livraria Barata, em Lisboa.
Em relação às fases de desconfinamento, o Presidente da República recordou que "foi dado um pequeno passo" com o fim do Estado de Emergência e os "números são bons em todo o país", à exceção de Lisboa, onde "não são tão bons".
No que ao segundo passo diz respeito, dado a 18 de maio, "ainda não temos resultados". O terceiro passo será dado no próximo dia 1 de junho e os resultados são esperados em meados desse mês.
Considerou o chefe de Estado que as pessoas devem ir "fazendo o seu percurso e adequando a vida à realidade com cuidado", escolhendo "a hora para ir às compras e à praia e mantendo o distanciamento social".
Questionado relativamente à adoção de um desconfinamento mais cauteloso do que o inicialmente previsto, sobretudo na região de Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa indicou que as autoridades sanitárias devem acompanhar os casos passo a passo.
Recorde-se que o chefe de Estado, em declarações à Renascença, revelou hoje que tem feito testes de diagnóstico de 15 em 15 dias, por ter "uma necessidade de contacto público maior" e "a responsabilidade de ir a mais cerimónias", o último dos quais depois de ter ido a Ovar.