Centro despejado em Arroios. Protesto marcado e ação judicial em vista

O grupo Seara refere ainda que as pessoas que foram realojadas "permanecem em condições precárias".

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© Twitter| Assembleia Feminista de Lisboa

Notícias ao Minuto
11/06/2020 11:31 ‧ 11/06/2020 por Notícias ao Minuto

País

Centro despejado em Arroios

Seara - o centro de apoio a carenciados, em Arroios, despejado no início desta semana - anunciou, esta quinta-feira, o grupo "encontra-se, neste momento, a estudar a hipótese de avançar com uma ação judicial contra a empresa de segurança privada" que esteve encarregue do despejo. 

"Paralelamente, um grupo de pessoas em situação de sem-abrigo convocou uma concentração, como forma de protesto, para o dia 15 de junho, às 10h em frente à Assembleia da República", pode ler-se na nota enviada hoje às redações.

A manifestação tem como objetivo dar voz a várias pessoas que se encontram "indignadas" pelo "violento abuso da passada segunda-feira" e que querem reivindicar "que a sua luta não parou naquele dia". 

Sobre as quatro pessoas que se encontravam no centro e que foram, após o despejo, integradas no pavilhão do Casal Vistoso, e as sete que foram reencaminhadas para a Santa Casa da Misericórdia, direção do Seara recordou também que o albergue está garantido apenas até dia 15 de junho. "A partir desta data, estas pessoas não sabem o que poderá acontecer", é sublinhado. 

"As pessoas que participavam no espaço da Seara consideram que estas não são verdadeiras soluções de habitação, uma vez que as pessoas permanecem em condições precárias", defendem. 

Em causa está um centro de apoio para pessoas carenciadas, incluindo pessoas em situação de sem abrigo, localizado no Largo de Santa Bárbara, na freguesia de Arroios, criado por um grupo de pessoas que ocupou um antigo infantário abandonado e que foi alvo de um despejo na madrugada de segunda-feira.

Cerca de uma dezena de seguranças privados entraram às 05h00 de segunda-feira naquele centro, para tentar despejar as pessoas que ali se encontravam, porque o espaço tinha sido ocupado ilegalmente.

Também na segunda-feira, várias pessoas ficaram feridas, incluindo três agentes da PSP, na sequência de uma tentativa de entrada neste edifício.

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