"Hoje há três novos casos positivos a reportar, pelo que a Madeira passa a contabilizar 313 casos confirmados de covid-19 no território regional", pode ler-se no boletim epidemiológico divulgado pelo Instituto da Administração de Saúde desta região autónoma (IASaúde).
A autoridade insular indica que estes novos casos são importados da Itália, Holanda e da Região de Lisboa e Vale do Tejo.
O documento indica que existe uma diminuição do número de casos ativos, porque 12 pessoas foram dadas como recuperadas, elevando para 216 os doentes que ultrapassaram a situação de forma favorável neste território.
Sobre os 97 casos hoje ativos, salienta que 91 são importados, tendo sido identificados no âmbito da operação de vigilância e despiste montada no aeroporto da Madeira.
Nesta ação que abrange os portos da região já foram realizadas 86.060 colheitas até às 18:00 de hoje.
Também foram detetados seis são casos de transmissão local pela autoridade regional de saúde.
As pessoas que testaram positivo para covid-19 estão em quarentena, estando "57 pessoas a cumprir isolamento numa unidade hoteleira e 40 em alojamento próprio".
O IASaúde menciona que desde o início da pandemia e até sexta-feira "foram contabilizadas 1.773 notificações de casos suspeitos de covid-19, dos quais 1.460 não se confirmaram".
Complementa que neste momento "19.863 pessoas estão a ser acompanhadas pelas autoridades de saúde dos vários concelhos da Madeira, com recurso à aplicação telemóvel MadeiraSafe, sendo que 9.079 destas estão em vigilância ativa".
Sobre a avaliação de análises efetuadas no laboratório do Serviço Regional de Saúde (SESARAM), indica que foram processadas um total de 134.870 amostras.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e mais 39,3 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 2.162 pessoas dos 98.055 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.