Medina rejeita abertura de superfícies comerciais às 6h30 em Lisboa

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa rejeitou a abertura de superfícies comerciais às 6h30, mantendo a autorização de abertura apenas às 8h00 nos próximos dois fins de semana.

Notícia

© Álvaro Isidoro/ Global Imagens 

Notícias ao Minuto
12/11/2020 15:31 ‧ 12/11/2020 por Notícias ao Minuto

País

Covid-19

Fernando Medina rejeitou, esta quinta-feira, a abertura de superfícies comerciais às 6h30 na região de Lisboa. Nos próximos dois fins de semanas, em que o Governo previu medidas mais restritas de combate à pandemia, estas unidades comerciais poderão abrir às 8h00. 

Em comunicado enviado às redações, a autarquia refere que, de acordo com a intenção de algumas grande superfícies comerciais abrirem às 6h30, "o presidente da CML emitiu hoje um despacho clarificando que o horário de abertura dos estabelecimentos comerciais nos próximos dois fins de semana será às 8h00 da manhã, não sendo aceite a abertura antecipada antes dessa hora a qualquer estabelecimentos comercial ou de venda a retalho".

A decisão do Executivo camarário surge na sequência do anúncio do grupo Jerónimo Martins, que tencionava abrir a maioria das lojas Pingo Doce às 6h30, nos dias 14 e 15 e 21 e 22 de novembro

Com efeito, o Notícias ao Minuto questionou fonte oficial da Jerónimo Martins para avaliar se, perante as críticas e a proibição da Câmara de Lisboa, o grupo tenciona avaliar a medida de abrir mais cedo. Mas até ao momento não obteve resposta.

Em declarações à TVI24, Fernando Medicina esclareceu que esta é uma medida de "bom senso". O autarca reconhece que é "importante que estruturas de abastecimento das cidades funcionem para abastecer os bens fundamentais", mas é "totalmente inadmissível que este período de dificuldade seja aproveitado por esta ou outra cadeira para obter ganhos de concorrência face a outras que só pode operar mais tarde".

E, perante a falta de "razoabilidade de quem dirige estas operações, tivemos de utilizar a nossa autoridade para regular o comércio. Precisamos de sobriedade e que ninguém esteja a aproveitar este momento para fazer ganhos de mercado", sustentou. 

Recorde-se que Portugal está novamente em Estado de Emergência devido ao agravamento do surto de SAR-CoV-2, sendo que há concelhos que estão sob a égide de medidas mais restritivas como o recolher obrigatório entre as 23 horas e as 5 horas durante a semana. Além disso, nos próximos dois fins de semana, a proibição de circulação na via pública acontece a partir das 13 horas, prolongando-se até às 5 horas.

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas