"Neste momento, nas creches, nos jardins de infância, no pré-escolar, no 1.º e 2.º ciclos, ensino profissional e ensino especial detetamos até agora apenas 31 casos positivos em alunos e 14 em docentes e funcionários", explicou Miguel Albuquerque, salientando que "é um número residual."
O governante, que falava à margem de uma visita ao Serviço de Proteção Civil da Madeira, no Funchal, onde entregou 11 viaturas ao corpo da Polícia Florestal, referiu que estes níveis de ensino representam um universo de 27 mil alunos, professores e funcionários, no total regional de 53 mil.
Em 11 de janeiro, o executivo madeirense, de coligação PSD/CDS-PP, decidiu suspender as aulas presenciais no 3.º ciclo e no ensino secundário em todas as escolas da região autónoma até pelo menos 31 de janeiro, mantendo em funcionamento normal os restantes níveis.
"Até à data, foram tomadas medidas profiláticas, neste universo de 27 mil, relativamente a 995 pessoas, o que significa 3,5%", disse Miguel Albuquerque, sublinhando que os números demonstram que a escola continua a ser o "local mais seguro" para os jovens permanecerem.
O chefe do executivo indicou, no entanto, que o Conselho do Governo Regional vai "clarificar", na reunião de quinta-feira, algumas das restrições que entraram em vigor em 13 de janeiro, nomeadamente ao nível da concentração de pessoas em bares e restaurantes, que agora encerram às 18:00.
"Não vamos restringir ninguém, nem vamos restringir a atividade económica, mas vamos tornar muito transparente em que condições as pessoas podem permanecer nos bares a beber", explicou, salientando que a fiscalização será também reforçada.
De acordo com os dados mais recentes, o arquipélago da Madeira regista 1.735 casos ativos de covid-19. Desde o início da pandemia já morreram 31 pessoas.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.058.226 mortos resultantes de mais de 96,1 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 9.465 pessoas dos 581.605 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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