Em comunicado, a universidade, com sede em Vila Real, determinou a "adaptação de todas as atividades letivas presenciais, incluindo, quando adequado, as atividades de avaliação, para o regime não presencial".
A nota, assinada pelo reitor António Fontaínhas Fernandes, esclarece que se a dimensão presencial do processo avaliativo for considerada pelas Escolas fator determinante para a fiabilidade do processo avaliativo estas serão "objeto de recalendarização em data a determinar por estas [Escolas] e atendendo à evolução da situação pandémica".
O regime de avaliação a aplicar nas avaliações e na época de exames serão divulgados até ao próximo dia 28 de janeiro, acrescenta.
A instituição de ensino superior divulgou ainda que manterá em funcionamento o espaço estudante, biblioteca, cantina, residência e todos os serviços de saúde e bem-estar, de forma a manter "um apoio de proximidade e atento".
"A UTAD, como sempre, conta com os seus estudantes para, de modo responsável, ultrapassar as difíceis circunstâncias que vivemos", destaca ainda.
O primeiro-ministroanunciou hoje o encerramento das escolas, que entra em vigor na sexta-feira, após uma reunião do Conselho de Ministros e referiu que se justifica por um "princípio de precaução" por causa do aumento do número de casos da variante mais contagiosa do SARS-CoV-2, que cresceram de cerca de 08% de prevalência na semana passada para cerca de 20% atualmente.
António Costa afirmou que os 15 dias de interrupção serão compensados noutro período de férias e garantiu que haverá medidas de apoio às famílias semelhantes às que vigoraram durante o primeiro confinamento de 2020, como faltas justificadas para as pessoas que tenham filhos com menos de 12 anos e não estejam em teletrabalho.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.075.698 mortos resultantes de mais de 96,8 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 9.686pessoas dos595.149casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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