Utentes do metro de Lisboa satisfeitos com higienização na pandemia

Os utentes do Metropolitano de Lisboa estão satisfeitos com as medidas de higienização em tempos de pandemia, mas pedem uma maior frequência de comboios e a redução do tempo de espera.

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Lusa
29/01/2021 12:18 ‧ 29/01/2021 por Lusa

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Covid-19

Estas foram algumas das conclusões de um inquérito de satisfação realizado em outubro do ano passado e hoje divulgado pela empresa.

"O índice de satisfação dos clientes do Metropolitano de Lisboa aumentou em 2020 para o valor mais alto de sempre. A subida para 7,52, numa escala de 0 a 10 pontos, significa uma variação positiva de 2,31% face a 2019", revela o inquérito.

Segundo o estudo, realizado pela consultora Nielsen, 57% dos inquiridos avaliaram a globalidade das medidas adotas em período de pandemia com as três notas máximas do inquérito (8 a 10).

Quando analisados especificamente os vários componentes de serviço - oferta de serviço, acessibilidade, informação disponibilizada, tempo, condições e conforto, segurança e apoio ao cliente - todos os atributos avaliados aumentaram em 2020.

Globalmente, os resultados indicam que o cliente valoriza "um meio de transporte rápido e eficaz, que presta um serviço com todas as condições de segurança".

As boas ligações entre linhas do metropolitano e com outros modos de transporte também foram destacadas, segundo o inquérito.

Quanto a sugestões de melhoria do serviço, os clientes do Metropolitano de Lisboa sugerem aumentar a frequência de comboios, reduzir o tempo de espera e ter mais vigilância.

O inquérito de satisfação do cliente foi realizado entre 03 e 30 de outubro de 2020, com 4093 entrevistas efetivas presenciais, que decorreram em dias de semana e ao fim de semana.

As entrevistas foram proporcionais ao fluxo de clientes por dia da semana, estação e períodos horários, tendo os clientes sido selecionados de modo aleatório, sendo abordados nas zonas de átrio, corredores e cais.

Os transportes públicos têm vindo a adaptar a sua oferta de acordo com o estado de emergência que se vive atualmente no país, com um novo confinamento geral e com os cidadãos sujeitos ao dever de recolhimento domiciliário e o teletrabalho obrigatório sempre que possível.

Em 25 de janeiro, o metro começou a aplicar o horário de verão, nos dias úteis, nas linhas Amarela e Azul, tendo em conta a redução de utentes devido ao novo confinamento.

O Metro destacou que os ajustamentos "têm como pressuposto manter o limite máximo de dois terços da capacidade permitida em cada comboio" e que as medidas serão reavaliadas em permanência.

A empresa explicou ainda que nas linhas Vermelha e Verde irá manter a oferta a 100%, na sua capacidade máxima disponível, sem alterações à oferta nos dias úteis, embora admita que o serviço nestas linhas poderá "ser ajustado, em função dos níveis de procura que se vierem a verificar".

Os horários e intervalos de circulação aos fins de semana e feriados vão manter-se com a já anunciada redução de seis para três carruagens em cada comboio em todas as linhas.

Portugal atingiu na quinta-feira novos máximos diários ao registar 303 mortes relacionadas com a covid-19 e 16.432 casos de infeção com o novo coronavírus, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).

A covid-19 já matou em Portugal 11.608 pessoas dos 685.383 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da DGS.

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