Covid-19: Alentejo tem 37 surtos ativos em lares

O Alentejo tem 37 surtos ativos de covid-19 em lares de idosos e a maioria das ocorrências verifica-se em instituições do distrito de Évora, com cerca de 800 utentes e funcionários infetados e 8% de mortalidade.

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Lusa
29/01/2021 16:37 ‧ 29/01/2021 por Lusa

País

ARS

Os números foram avançados hoje à agência Lusa pelo presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo, José Robalo, que indicou que estão identificados na região "48 surtos ativos" do vírus que provoca a covid-19, dos quais 37 são em lares.

Segundo o responsável, é no distrito de Évora que se "vive" a situação "mais grave", com 16 surtos em lares, seguindo-se o distrito de Portalegre, com 11, o Litoral Alentejano, com seis, e o distrito de Beja, com quatro.

No distrito de Évora, adiantou, os surtos ativos nos lares já infetaram com o novo coronavírus SARS-CoV-2 cerca de 800 pessoas, entre utentes e funcionários, registando-se cerca de 8% de mortalidade.

Em relação à vacinação contra a covid-19 nos três distritos do Alentejo (Évora, Beja e Portalegre) e no litoral alentejano, José Robalo revelou que já foram aplicadas "24.680 doses", nomeadamente em profissionais de saúde e utentes e funcionários de lares e unidades de cuidados continuados.

O processo de vacinação nos lares e nas unidades de cuidados continuados ficou hoje concluído, indicou o responsável da ARS, salientando que as únicas exceções foram as instituições com surtos ativos ou casos de infeção suspeitos.

José Robalo disse que as autoridades estão também a "tentar identificar os lares ilegais" no Alentejo para se avançar com a vacinação contra a covid-19 de utentes e funcionários.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.191.865 mortos resultantes de mais de 101 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 11.886 pessoas dos 698.583 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

SM // RRL

Lusa/Fim

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