Covid. Autarquia oferece 400 mil euros ao Amadora-Sintra para equipamento

Com esta doação, o hospital vai adquirir "40 monitores de sinais vitais e 40 ventiladores" para responder à elevada pressão provocada pelo aumento de infeções no país.

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Notícias ao Minuto
02/02/2021 11:18 ‧ 02/02/2021 por Notícias ao Minuto

País

Covid-19

A Câmara Municipal da Amadora anunciou, esta terça-feira, que disponibilizou 400 mil euros ao Hospital Dr. Fernando da Fonseca (Hospital Amadora-Sintra), para a aquisição de "equipamentos necessários à monitorização e tratamento de doentes infetados" com Covid-19.

A doação será utilizada, concretamente, esclarece a autarquia em comunidade, para a compra de "40 monitores de sinais vitais e 40 ventiladores", que visam dar resposta à "enorme pressão" que se verifica "sobre o funcionamento dos serviços de urgência e internamento do Hospital Amadora-Sintra".

"Em momentos difíceis como este que todos enfrentamos, o importante é termos a capacidade de perceber o que é importante e complementar esforços para conseguir dar resposta às necessidades das pessoas", sublinhou Carla Tavares, presidente da Câmara Municipal da Amadora, na referida nota.

A autarquia refere também estar "sempre disponível, como tem estado até aqui", para contribuir para que sejam criadas "melhores condições de trabalho para os profissionais de saúde e melhor resposta aos utentes" do hospital em causa.

O Município da Amadora lembra ainda que, nos últimos meses, tem realizado "uma série de investimentos" para ajudar o hospital no combate à pandemia.

"Já este ano, foi ainda aberta uma nova unidade de urgência dedicada a doentes e suspeitos de Covid-19 que correspondeu a um investimento de cerca de 1,2 milhões de euros, integralmente assegurado pelos municípios da Amadora e de Sintra", frisou a autarquia.

É de recordar que o Hospital Amadora-Sintra tem sofrido, a par de outros hospitais no país, uma enorme pressão devido ao aumento de casos de Covid-19, tendo transferido, entre a passada terça e quarta-feira, 102 pacientes para outras unidades hospitalares, na sua maioria doentes infetados com a Covid-19.

Na semana passada, o hospital registou problemas na rede de oxigénio medicinal relacionados com dificuldades "em manter a pressão". Ainda assim, como sublinhou a unidade de saúde na altura, nunca esteve em causa "a disponibilidade de oxigénio ou o colapso da rede" do hospital, bem como a vida dos seus utentes.

Ainda assim, na sexta-feira foi instalado um novo tanque de oxigénio, com capacidade para 4.300.000 litros de oxigénio.

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