O vereador da Proteção Civil e Segurança da Câmara Municipal de Sesimbra, Francisco Luís, disse hoje à agência Lusa que no armazém "que provocou todo este alarme" estavam "à volta de 100 botijas de gás" e que o depósito em causa está localizado numa "zona florestal, com pinheiro manso e pinheiro bravo".
Francisco Luís acrescentou que ainda estão a "decorrer os trabalhos de rescaldo" que se deverão prolongar pela madrugada e reforçou que "não há feridos, não há vítimas, apenas danos materiais" circunscritos ao armazém e às botijas, na sequência das dezenas de explosões registadas.
O autarca disse ainda que vai ser feito o apuramento das causas do incêndio, assim como a quem pertence o depósito das botijas de gás.
O incêndio que deflagrou às 23:15 de sexta-feira, em Aiana de Cima, concelho de Sesimbra, distrito de Setúbal, foi dado como dominado cerca das 00:30 de hoje, disse fonte dos bombeiros.
De acordo com fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Setúbal, o armazém situa-se numa quinta, em zona florestal, não estando localizado perto de habitações.
Segundo a mesma fonte, para além das botijas de gás para revenda que terão estado na origem das diversas explosões, ouvidas a vários quilómetros de distância, no armazém estava também uma viatura.
O combate ao incêndio e as operações de rescaldo e segurança da zona sinistrada envolveram meios dos Bombeiros Voluntários de Sesimbra, Proteção Civil municipal e GNR, com um total de 45 operacionais apoiados por 21 viaturas.
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