"O Sindicato dos Jornalistas pediu ao Governo uma avaliação dos/as jornalistas, enquanto grupo profissional, face à classificação de trabalhador/a essencial", indicou, em comunicado, a estrutura.
O pedido foi enviado ao primeiro-ministro, António Costa, e à ministra do Trabalho, Ana Mendes Godinho.
No documento, o sindicato lembrou que os jornalistas estão "na linha da frente", desde março do ano passado, para garantir o direito à informação e que trabalham em condições, "cada vez mais, difíceis e precárias", agravadas pelo fecho das escolas.
Conforme sublinhou o SJ, a mobilização para o serviço, bem como a prontidão, "que tem que ser constante para responder a um desígnio constitucional e democrático", dificulta que estes profissionais estejam em condições de prestar assistência a filhos ou outros dependentes.
Neste sentido, a estrutura sindical defendeu que esta classificação seria uma "medida justa e simples" para ajudar muitos profissionais, nomeadamente os casais de jornalistas, por exemplo, no acesso às escolas especiais, "que se mantêm abertas para receber os/as filhos/as dos/as trabalhadores/as essenciais".
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