O boletim epidemiológico difundido pela autoridade de saúde desta região destacou que os dois doentes que foram transferidos de unidades hospitalares do território continental para o Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal, a 30 de janeiro, "encontram-se recuperados" e "tiveram alta das unidades dedicadas, permanecendo em internamento hospitalar".
A Madeira tem referenciado um total de 6.398 doentes desde o início da pandemia.
Segundo o boletim, das novas situações ativas reportadas duas são casos importados (um proveniente de Espanha e outro da região de Lisboa e Vale do Tejo), sendo os restantes de transmissão local.
A direção de saúde indica que 49 pessoas encontram-se internadas no Hospital do Funchal, estando 45 doentes em Unidades Polivalentes e quatro na Unidade de Cuidados Intensivos dedicada à covid-19.
Outras 34 pessoas cumprem isolamento numa unidade hoteleira dedicada, permanecendo as restantes em alojamento próprio.
O boletim acrescenta que outras 277 pessoas estão a ser avaliadas pelas autoridades de saúde da região, sendo casos relacionadas com contactos positivos ou outras situações reportadas à linha SRS24 ou ao Serviço Regional de Saúde da Madeira, estando em curso as investigações epidemiológicas.
Sobre a intervenção ao nível da vigilância ativa de contactos de casos positivos, a Direção Regional de Saúde referiu que estão a ser acompanhadas 1.706 pessoas nos vários concelhos do arquipélago, além de 4.209 viajantes com recurso à aplicação MadeiraSafe.
A autoridade regional de saúde salientou que a Madeira registou mais 58 casos recuperados, somando 4.704 doentes recuperados.
O boletim recorda que o arquipélago mantém os 62 óbitos associados à covid-19.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.394.541 mortos no mundo, resultantes de mais de 108,5 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 15.321 pessoas dos 785.756 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
