Segundo a informação disponibilizada na página da Internet da Procuradoria da República da Comarca dos Açores, hoje consultada pela agência Lusa, o tribunal "deu como provado" que o arguido "era amigo dos pais da criança e frequentava a residência dos mesmos quando estava a viver e trabalhar na pesca do atum na ilha do Pico".
O tribunal aplicou a pena em causa "atendendo à gravidade dos factos, ao número de vezes que o arguido violou a criança, à pouca idade desta, 13 anos, ao ter-se aproveitado da ausência dos pais e da confiança que ela depositava nele como amigo dos pais", bem como "à intensidade de dolo e da ilicitude e à culpa".
"O arguido aguarda o trânsito em julgado da decisão em prisão preventiva", lê-se ainda.
A investigação deste caso foi dirigida pelo Ministério Público de São Roque da ilha do Pico do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) dos Açores, coadjuvado pela Polícia Judiciária (Departamento de Investigação Criminal dos Açores).