"A cada 8 de março (todos os dias) nos levantamos e vamos à luta"
Paula Marques, vereadora da Habitação e Desenvolvimento Local na autarquia de Lisboa, lembra as "várias discriminações" de que são vítimas as mulheres e que a cada 8 de março, "e 8 de março são todos os dias, nos levantamos e vamos à luta".
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"O Dia Internacional da Mulher é o dia em que lembramos as operárias que tanto lutaram por melhores condições de vida, por melhores condições laborais nas fábricas, pelo direito ao lazer, ao descanso. Lembramos as sufragistas", começa por assinalar Paula Marques na mensagem enviada ao Notícias ao Minuto a assinalar a data e que integra o 'Global Feminist Municipal Movement'.
A vereadora com o pelouro da Habitação e o Desenvolvimento Local, em Lisboa, sublinha que, paralelamente, "a cada 8 de março lembramos ao que vimos - igualdade salarial, acesso a lugares de decisão no mundo privado, no mundo público, o combate à violência doméstica, à violência de género, melhores condições de vida".
A responsável, que é também presidente da Associação Portuguesa de Habitação Municipal, lembra que a cada 8 de março as mulheres se levantam contra as "discriminações várias". "Por seremos mulheres, pela condição social, pela cor da pele, pela origem, pela nacionalidade, pela orientação sexual", rematando: "A cada 8 de março, e 8 de março é todos os dias, nos levantamos e vamos à luta".
O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, assinalou o Dia da Mulher com uma publicação no Twitter mostrando-se orgulhoso do papel da autarquia que lidera no combate à discriminação salarial e de oportunidades, que "ainda hoje afeta as mulheres".
"50% das pessoas que trabalham na Câmara de Lisboa são mulheres e 56% dos cargos dirigentes e 67% dos cargos técnicos mais elevados são ocupados por elas", destacou o autarca socialista, frisando que a Câmara se orgulha "de dar o exemplo no combate à discriminação salarial e de oportunidades que ainda hoje afeta as mulheres".
Medina acrescentou ainda que "qualquer crise, como a que vivemos hoje, afeta essencialmente os mais vulneráveis e agrava assimetrias que atingem fortemente as mulheres", sendo " responsabilidade de todos, homens e mulheres, combater as desigualdades. Em casa, no trabalho, na sociedade".
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