Em comunicado, o diretor da FMUL adiantou que, no âmbito da pandemia da covid-19, verifica-se que é "necessário acelerar o processo de vacinação da população" contra o vírus SARS-CoV-2, mas, ao mesmo tempo, vai se registar "uma paragem nesse processo em virtude do período da Páscoa".
Perante isso, Fausto Pinto manifestou ao coordenador da `task force" do plano de vacinação, Henrique Gouveia e Melo, a disponibilidade imediata dos docentes clínicos e dos estudantes dos últimos anos para realizarem, nas instalações da faculdade, a vacinação da população que for considerada prioritária, não interrompendo o processo que está em curso.
"Esta disponibilidade é total, quer durante o período pascal como em qualquer outra altura", assegurou ainda o diretor da FMUL, ao salientar que uma vacinação em massa e rápida "afigura-se como a única saída possível para a situação pandémica" que se vive no país.
Hoje, numa audição parlamentar, Henrique Gouveia e Melo adiantou que a vacinação contra a covid-19 dos principais grupos prioritários vai estar concluída até 11 de abril.
"Previmos fechar (completar a vacinação) a 100% as ERPI [estabelecimentos residenciais para idosos], os mais de 80 anos e [o grupo] dos 50 até aos 80 anos com comorbilidades tipo 1 até dia 11 de abril. Naturalmente, poderão ficar pequenas bolsas que não conseguimos contactar, mas a grande maioria desta comunidade, que tem a ver com salvar vidas, estará fechada até 11 de abril", afirmou o responsável pelo plano de vacinação.
Segundo dados da Direção-Geral da Saúde hoje divulgados, perto de meio milhão de pessoas têm a vacinação completa contra a covid-19 e mais de 1,1 milhões já receberam a primeira dose da vacina.
Segundo a DGS, 494.521 portugueses já receberam as duas doses da vacina contra o vírus SARS-CoV-2, o que equivale a 05% da população, tendo já sido administrada a primeira toma a 1.196.971 pessoas (12%).
Em Portugal, morreram 16.848 pessoas dos 821.722 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
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