Presidente Marcelo não esconde "preocupações". "Abril tem de correr bem"

Numa altura em que Portugal se prepara para dar o 'segundo passo' no desconfinamento, o Presidente da República não esconde que tem "preocupações" no controlo da pandemia, pese embora acredite que não vá haver "recuos". Abril é, por isso, "crucial".

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© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images

Filipa Matias Pereira
03/04/2021 17:10 ‧ 03/04/2021 por Filipa Matias Pereira

País

Covid-19

O Presidente da República renovou, este sábado, os apelos para que os portugueses mantenham os cuidados para controlar a pandemia. De visita ao Lar Quinta Alegre da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Marcelo não escondeu "as preocupações" e reforçou que "temos de fazer tudo para que não haja quarta vaga em Portugal".

A primeira das preocupações de Marcelo "chama-se, ainda, pandemia" e, por isso, apelou "novamente aos portugueses, neste sábado que antecede o domingo de Páscoa, que façamos tudo o que está ao nosso alcance para que o Rt não suba, a transmissibilidade não suba e o número de internados em cuidados intensivos diminua ou estabilize. Abril é crucial para esse efeito. Todos desejamos que não haja recuos". 

O chefe de Estado acredita que "não haverá recuos se a abertura for feita tendo em atenção os passos a dar, o gradualismo, a preocupação de, num momento em que a vacinação vai conhecer um salto decisivo, aproveitarmos abril para mantermos o controlo da pandemia antes do verão". 

A segunda preocupação diz respeito à "crise económica e social". Advogou o Presidente Marcelo que, "quanto mais depressa a pandemia desaparecer, menor será a crise, mais curta e menos profunda". 

Por isso, vincou, "o primeiro passo chama-se levar até ao fim este processo pandémico. Abril tem de correr bem e depois temos de olhar para os que mais sofrem na sociedade". 

O chefe de Estado recusou, ainda, que haja uma crise com o Governo, justificando a promulgação dos três diplomas sobre os apoios sociais relativamente aos quais o Executivo decidiu pedir a fiscalização sucessiva da constitucionalidade. 

Leia Também: "Não há aqui nenhuma crise". Marcelo justifica promulgação de apoios

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