Violência doméstica. Linhas receberam 1696 pedidos de ajuda em pandemia

As linhas de contacto do Serviço de Informação às Vítimas de Violência Doméstica receberam 1696 pedidos de ajuda entre março de 2020 e 31 de janeiro de 2021, informou a Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG).

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Lusa
07/04/2021 07:53 ‧ 07/04/2021 por Lusa

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Violência doméstica

 

O Serviço de Informação às Vítimas de Violência Doméstica (SIVVD) é um serviço telefónico de informação gratuito, anónimo e confidencial, criado em 1999 e que funciona 24 horas por dia todo o ano para apoiar vítimas de violência doméstica através do número 800 202 148. 

Em resposta à situação pandémica, que chegou a Portugal em março de 2021, a Secretaria de Estado para a Cidadania e a Igualdade criou no ano passado duas novas valências para reforçar o SIVVD - a linha SMS 3060, também ela gratuita e confidencial, e o e-mail violencia.covid@cig.gov.pt.

Em declarações à Lusa, o vice-presidente da CIG, Manuel Albano, explicou que "se, antes da pandemia, a vítima podia eventualmente sair de casa, pegar no telefone e ligar sem que alguém a escutasse, agora, confinada e acompanhada 24 sobre 24 horas, ela pode ser ouvida e isto poderia levar a um risco maior de violência".

Os 1696 pedidos de ajuda neste período de pandemia, acrescentou, "refletem a dificuldade do momento" e revelam, nalguns casos, "episódios de maior severidade na agressão, até pela continuidade da presença constante e pelo maior controlo".

O SIVVD conta com profissionais especialmente formados para o atendimento e apoio psicossocial a vítimas de violência doméstica, os quais prestam informação sobre os seus direitos, sobre os recursos existentes em todo o território nacional e onde pode ser obtido apoio psicológico, social e informação jurídica.

"O princípio básico [do Serviço de Informação] é capacitar a vítima, empoderá-la a partir de informação que lhe é transmitida, para que tome decisões conscientes - sejam elas quais forem - e com noção das ações e caminhos que pode tomar, bem como as suas consequências", esclareceu o vice-presidente da CIG, Manuel Albano.

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