Na conferência de imprensa após a reunião do Conselho de Ministros, a ministra da Presidência disse que o pedido "ainda não foi entregue", referindo que será feito com "caráter de urgência", como aliás já tinha dito o primeiro-ministro, António Costa.
"Contamos entregar brevemente", afirmou Mariana Vieira da Silva.
Em causa estão os três diplomas que alteram apoios sociais, aprovados no parlamento e promulgados pelo Presidente da República: o apoio extraordinário à redução da atividade para trabalhadores independentes, empresários em nome individual e sócios-gerentes, o apoio excecional à família devido ao encerramento das escolas e mecanismos excecionais de gestão de profissionais de saúde.
As alterações foram aprovadas, com o voto contra do PS nos alargamentos dos apoios económicos e na saúde, e a abstenção no das famílias, e promulgadas pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, em 28 de março.
Três dias depois, o primeiro-ministro, António Costa, anunciou a intenção de enviar os diplomas para o Tribunal Constitucional para fiscalização sucessiva, por violarem a lei travão do Orçamento do Estado por aumentarem o limite da despesa.
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