Segundo a fonte, o juiz admitiu a possibilidade de a arguida passar para prisão domiciliária, com pulseira eletrónica, caso o relatório social se revele favorável.
O crime ocorreu na noite de 22 para 23 de julho, na freguesia de Oliveira (S. Mateus), Vila Nova de Famalicão, no interior da residência da vítima, um empresário têxtil de 50 anos de idade.
Segundo a Polícia Judiciária (PJ), o móbil terá sido o roubo de dinheiro.
A suspeita, de 47 anos, deslocou-se, de carro, à casa da vítima, escalou o muro da propriedade e introduziu-se na habitação, por uma portada "que sabia estar aberta".
"Acabou por surpreender a vítima que estava a dormir, a qual, tendo acordado, foi atingida com várias facadas no tronco, lesões que lhe vieram a provocar a morte".
O cadáver foi descoberto na manhã seguinte por funcionárias de uma empresa têxtil que laborava na cave da habitação e que alertaram as autoridades.
Na sequência dos vestígios recolhidos na Inspeção Judiciária e da "vastíssima" prova testemunhal e pericial entretanto produzida, a PJ considera haver "fortes indícios" da autoria dos factos, tendo agora avançado para a detenção da suspeita.
A mulher está indiciada por homicídio qualificado.
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