Num comunicado, Nurul Hizam Zakaria, diretor da agência marítima de Johor, no sul da Malásia, o barco foi encontrado na quinta-feira à noite a 2,9 milhas náuticas (5,4 quilómetros) ao largo do Parque Nacional Pulau Kukup, durante uma patrulha de rotina.
A Guarda Costeira da Malásia revelou que o navio tinha uma tripulação de 19 homens, entre os 23 e os 62 anos, naturais da Rússia, da Ucrânia e das Filipinas, todos com os documentos em ordem.
A agência malaia prometeu, no entanto, investigar a alegada falta de autorização para ancorar e sublinhou que este crime pode ser punido com uma multa de 100 mil ringuites (20.150 euros) ou uma pena de prisão até dois anos.
Em 2019, a Guarda Costeira da Malásia reteve o navio-sonda "Sonangol Quenguela", da petrolífera estatal angolana, também por ter ancorado em águas territoriais do país sem autorização.
Em fevereiro de 2020 a Sonangol revelou que o navio já se encontrava a operar em Angola, depois do pagamento de tarifas portuárias.
"São situações que às vezes ocorrem nessas jurisdições, que pouco deviam ter a ver, possivelmente, com questões associadas a pagamentos de comissões, que eventualmente não tivessem sido pagas", disse na altura à Lusa o presidente do conselho de administração da Sonangol, Sebastião Gaspar Martins.
O responsável não avançou o valor pago.
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