"Não há comparação" com 2017 em matéria de incêndios florestais

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou hoje que Portugal melhorou muito em matéria de incêndios florestais depois da tragédia de 2017, mas sublinhou que a prevenção tem de ser a palavra de ordem.

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Lusa
11/05/2021 13:54 ‧ 11/05/2021 por Lusa

País

Marcelo Rebelo de Sousa

 

Em Caminha, onde visitou uma ação de limpeza de uma faixa de proteção à aldeia de Venade, Marcelo disse que "não há comparação" com o panorama de 2017.

"Melhorou-se em várias coisas", referiu, aludindo, designadamente, à criação de uma entidade encarregada de planear uma intervenção à escala global, a novas estruturas, à admissão de mais pessoal e a "passos importantes" em matérias de GNR e Sapadores.

"Está a dar-se passos, que devem ser acelerados, nos bombeiros voluntários", acrescentou, sublinhando ainda que as populações perceberam a importância da prevenção.

"A ideia é prevenir, prevenir, prevenir", defendeu.

Numa altura em que faltam quatro dias para o fim do prazo para limpeza de terrenos, Marcelo admitiu que, em tempos de pandemia, nem sempre é fácil cumprir.

"É natural que tenham outras coisas na cabeça, mas, se puderem, têm de estar atentos também a este problema", acrescentou.

Sobre o diferendo que envolve o SIRESP, Marcelo adiantou que, "independentemente da solução que venha a ser adotada, este ano não há problema, porque há uma solução que permite ganhar tempo para resolver o problema jurídico.

"O problema jurídico que espere um bocadinho, estamos em vésperas do verão, encontre-se uma solução para não ser o problema jurídico a impedir que haja esse meio quando estamos em cima do verão", referiu.

Nesta deslocação a Caminha, o Presidente da República foi recebido com uma pequena manifestação contra a eventual exploração de lítio na Serra d'Arga.

Marcelo ouviu os manifestantes e, repetindo o que dissera na véspera, manifestou-se convencido de que nunca haverá uma mina naquela serra, face à complexidade da aplicação da lei.

Leia Também: Há "duas boas razões" para estar atento e preocupado com a TAP

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