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Covid-19: Madeira recebe 7.000 vacinas da Johnson nos próximos dias

O Governo da Madeira disse hoje que cerca de 7.000 vacinas contra a covid-19 da Johnson devem chegar à região nos próximos dias e recusou qualquer alarmismo em torno da redução do ritmo de vacinação.

Covid-19: Madeira recebe 7.000 vacinas da Johnson nos próximos dias
Notícias ao Minuto

16:22 - 25/05/21 por Lusa

País Covid-19

À margem de uma visita às instalações das equipas afetas aos projetos de inovação e integração do digital na Educação, na Escola Dr. Brazão de Castro, no Funchal, o presidente do Governo Regional garantiu a chegada, nos próximos dias, do primeiro lote de vacinas da Johnson and Johnson, num total de 32.000 previstas, até junho.

"Das 32.000 doses, vinha primeiro um lote com cerca de 7.000, depois 12.500, seguindo-se mais 12.500", salientou Miguel Albuquerque, sublinhando que o atraso da chegada do primeiro lote "não teve a ver com a Madeira em si", mas sim com a entrada das vacinas em Portugal. 

Segundo o boletim semanal de vacinação covid-19 emitido pela Secretaria Regional de Saúde e Proteção Civil, foram vacinadas na última semana (até 24 de maio) 9.936 pessoas, menos 8.092 do que na semana passada (até 17 de maio), com 18.028 doses administradas. 

Apesar da quebra do ritmo, o executivo regional, de coligação PSD/CDS, relembra que o processo de vacinação "é muito intensivo", garante que "o programa será integralmente cumprido em função da disponibilidade das vacinas" e que a "quebra está dentro da previsão". 

"Houve uma alteração agora, nós estávamos à espera que as primeiras [vacinas] da Johnson [and Johnson] chegassem, houve um atraso", declarou, enfatizando que "o objetivo de 70% de vacinados em setembro será cumprido". 

De acordo com os dados anunciados segunda-feira pela Direção Regional de Saúde, na Madeira foram diagnosticados 13 novos casos de covid-19 e 14 recuperações, estando notificadas 267 situações ativas no arquipélago.

No hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal, estão internadas 19 pessoas, uma das quais na unidade de cuidados intensivos.

Desde o início da pandemia, a região totaliza 9.387 casos confirmados de covid-19, 9.049 doentes recuperados e mantém os 71 óbitos.

Relativamente à visita às novas instalações dos Serviços da Direção Regional da Educação, Miguel Albuquerque destacou a criação de um centro "para formação contínua dos professores relativamente à digitalização e às novas tecnologias que são utilizadas hoje no ensino". 

As novas instalações das equipas afetas aos diversos projetos de inovação e integração do digital na Educação, situadas na Escola Dr. Brazão de Castro, permitiu uma otimização e reforço de meios e equipamentos informáticos e tecnológicos à disposição dos envolvidos nos projetos Educamedia, Manuais Digitais, Apoio Escolar Online e Gabinete de Modernização e Tecnologias. 

O presidente do Governo Regional relembrou que neste centro também são monitorizados e acompanhados os "quase 6.000 'tablets' distribuídos pelos alunos" do arquipélago. 

"Não fazia sentido, uma vez que é tão importante a digitalização em todas as vertentes da nossa vida, que o ensino não pode estar desassociado destas transformações que estão a ocorrer de uma forma muito acelerada", sublinhou Albuquerque, expondo que será 'gradual', mas que o objetivo passa por "alargar o uso dos 'tablets' a todos os alunos". 

O secretário regional da Educação aponta que no próximo ano letivo os alunos do 7.º ano vão fazer uso de manuais digitais, à semelhança do que já acontece "em pleno funcionamento" com o 5.º e 6.º anos. 

"Vamos fazer uma experiência piloto com uma turma da Escola Gonçalves de Zarco, ao nível do 10.º ano, de forma a que no ano seguinte possamos iniciar esse processo de digitalização dos manuais ao nível do ensino secundário", frisou Jorge Carvalho, garantindo que todas as escolas da região "estão equipadas, preparadas e a funcionar com manuais digitais". 

O investimento para o próximo ano letivo ronda os três milhões de euros.

Na próxima interrupção escolar será feito um melhoramento em todas as escolas ao nível da rede, segundo Jorge Carvalho, "para poderem responder de forma mais positiva às capacidades que são necessárias para o funcionamento deste tipo de equipamento". 

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