"Bastam algumas horas para começar as sentir os benefícios de deixar de fumar." A frase é da Direção-Geral da Saúde (DGS) que deixou, através das redes sociais, alguns conselhos aos portugueses que querem largar o vício do tabaco. Conheça os "principais benefícios e estratégias de sucesso".
No âmbito do Dia Mundial sem Tabaco, que se celebrou ontem, a DGS explica que, se quer deixar de fumar, deve falar "com o seu médico ou enfermeiro de família para o ajudar na cessação tabágica".
O médico "fará uma avaliação do seu grau de dependência da nicotina" e também o ajudará a "reforçar a sua motivação e adotar um conjunto de estratégias para lidar com a vontade de voltar a fumar e evitar a recaída".
Ao pedir ajuda aos profissionais de saúde, acrescenta a DGS, "aumenta a probabilidade de ser bem sucedido/a na sua decisão de deixar de fumar".
Mas quais os benefícios de o fazer?
São quase imediatos. A DGS revela que passados "alguns minutos" a frequência cardíaca diminui e, 24 horas depois, "o nível de nicotina no sangue baixa para zero".
Algumas semanas depois de ter deixado os cigarros, "o nível de monóxido de carbono no sangue é semelhante ao observado em pessoas que não fumam". Já um a dois anos após largar o vício, "o risco de ataque cardíaco diminuiu significativamente".
Mas as boas notícias não terminam por aqui. Se deixar agora o tabaco, passados dez anos verá "o risco de cancro da bexiga, do esófago e do rim", diminuir. Já daqui a 20 anos, "o risco de cancro da boca, da garganta e das cordas vocais aproxima-se do observado em quem não fuma", o mesmo acontecendo com o risco do cancro do pâncreas.
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), citados pela DGS, "morrem todos os anos cerca de oito milhões de pessoas por doenças relacionadas com o tabaco". Destas vítimas, "mais de 1,2 milhões pessoas são fumadores passivos".
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