Câmara e movimento saúdam resolução para manter Escola em Idanha-a-Nova

A Câmara de Idanha-a-Nova e o Movimento pela Autonomia da Escola Superior de Gestão (ESGIN) saudaram hoje a publicação de uma resolução da Assembleia da República, que recomenda ao Governo a manutenção da autonomia e da sede da escola naquele município.

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Lusa
16/06/2021 11:17 ‧ 16/06/2021 por Lusa

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Em nota de imprensa enviada à agência Lusa, a autarquia liderada por Armindo Jacinto refere que a resolução do Parlamento foi publicada em Diário da República na segunda-feira.

Salienta ainda que o texto "é claro" na recomendação ao Governo para que procure articular com o Instituto Politécnico de Castelo Branco (entidade que agrega a ESGIN) uma solução que permita a manutenção da oferta formativa e autonomia de uma unidade orgânica com sede em Idanha-a-Nova.

"A resolução da Assembleia da República preconiza, em concreto, 'uma solução que garanta a autonomia administrativa, pedagógica e científica, o projeto educativo e a sede de uma unidade orgânica em Idanha-a-Nova', detalha a informação.

Reconhecendo o papel do Movimento pela Autonomia da Escola Superior de Gestão de Idanha-a-Nova, que, segundo salienta, é cívico, apartidário e independente, a autarquia também vinca que manterá a luta neste processo na defesa dos interesses do território.

"O Município de Idanha-a-Nova prosseguirá neste processo, como em todos, sempre ao lado das instituições e dos cidadãos do nosso concelho, na defesa dos legítimos interesses e direitos deste território", vinca.

Igualmente em comunicado, o Movimento pela Autonomia da Escola Superior de Gestão de Idanha-a-Nova também se congratula com a recomendação da Assembleia da República.

O movimento garante que não está contra a reestruturação organizacional do Instituto Politécnico de Castelo Branco, mas defende que "não existem razões pedagógicas, administrativas, científicas e financeiras para que Idanha-a-Nova deixe de ter uma escola superior com autonomia e sede".

Acrescenta que "não existem sequer garantias quanto aos benefícios e resultados da reestruturação, aprovada pelo Conselho Geral".

"Lamentavelmente, o IPCB não conseguiu preconizar uma solução que fosse ao encontro dos interesses dos dois territórios: Idanha-a-Nova e Castelo Branco", sublinha aquele movimento.

Em fevereiro, o Conselho Geral do IPCB aprovou, por maioria, os novos estatutos da instituição, que, após homologação por parte da tutela, permitem a reestruturação organizacional desta instituição de ensino superior público.

O processo de reestruturação aprovado prevê que as atuais seis escolas do IPCB deem origem a quatro novos estabelecimentos de ensino, que terão as designações de Escola Superior de Tecnologia e Ciências Agrárias (ESATEC), Escola Superior de Educação e Artes (ESEART), Escola Superior de Informática e Gestão (ESIG) e Escola Superior de Saúde e Desporto Dr. Lopes Dias (ESALD).

O processo suscitou várias reações, nomeadamente de estudantes da ESGIN, autarcas e populares, que se têm manifestado a exigir a continuidade da escola na vila de Idanha-a-Nova, no distrito de Castelo Branco.

Leia Também: Alunos manifestam-se para exigir obras na escola Frei Caetano Brandão

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